História
Logo em seguida
ao descobrimento, grande parte da vegetação da Mata Atlântica foi destruída
devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal alvo de extração
e exportação dos exploradores que colonizaram a região e hoje está quase
extinto. O primeiro contrato comercial para a exploração do pau-brasil foi feito em 1502, o que levou o
Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis", ligando o nome do país
à exploração dessa madeira avermelhada como brasa.
No nordeste
brasileiro a extinção foi quase total, o que agravou as condições de
sobrevivência da população, causando fome, miséria e êxodo rural só comparados
às regiões mais pobres do mundo. Nesta região, seguindo a derrubada da mata,
vieram as plantações de cana-de-açúcar mais ao sul na região sudeste, foi a
cultura do café a principal responsável pela destruição em massa da vegetação
nativa, restando uma área muito pequena para a preservação de espécies que estão
em risco devido a poluição ambiental ocasionada pela emissão industrial de
agentes nocivos à sua sobrevivência como por exemplo no município de Cubatão
S.P.; mais ao sul na região sul a exploração predatória da Mata Atlântica
devastou o ecossistema da Floresta das Araucárias devido ao valor comercial da
madeira pinho extraída da Pinheiro-do-paraná.
Além da exploração predatória dos
recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de
couros e peles de onças (que chegou ao preço de um boi), antas, cobras,
capivaras, cotias, lontras, jacarés, jaguatiricas, pacas, veados e outros
animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.
Hoje,
praticamente 90% da Mata Atlântica em toda a extensão territorial brasileira
está totalmente destruída. Do que restou, acredita-se que 75% está sob risco de
extinção total, necessitando de atitudes urgentes de órgãos mundiais de
preservação ambiental às espécies que estão sendo eliminadas da natureza de
forma acelerada. Os remanescentes da Mata Atlântica situam-se principalmente
nas Serras do Mar e da Mantiqueira, de relevo acidentado, além de pequenos
trechos, contudo, consideráveis, no Sul da Bahia, destacando-se a cidade de
Ilhéus, citada constantemente nos romances do escritor brasileiro Jorge Amado
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